Olá a todos,
Neste breve post interrogo-me sobre o que é realmente o nosso jogo.
A teoria sistémica procura, entre outras coisas, não se abstrair só aos números que tentam fazer uma previsão de algo. Assim, importa-lhe a interacção entre os diversos sistemas e sabe que a precisão é algo inalcançavel. Contudo, se falamos em diversos sistemas, estaremos a falar em diversas partes e da relacção entre as mesmas. Em posts anteriores, falei de trabalhar as partes e trabalhar o todo, referindo que o todo é muito mais que a soma das partes.
Segundo a ideia que tenho do ensino do jogar, devemos construir uma equipa pela organização da mesma. Todavia, pelo desenrolar do jogo assistimos a fases de ordem e de desordem, ou seja, a ordem e o caos. Por isto deixo aqui a minha questão: Se isto passa em todos os jogos porque é que estruturamos o ensino do jogar pela ordem e não pelo caos?
A estruração do ensino do jogar não deve ser feita por ensinar só as partes, que mais nos interessam como treinadores, mas sim pelo verdadeiro jogar que, volto a repetir, é MUITO MAIS que a soma das partes. Se o fizermos poderemos estar a trabalhar o todo disfarçado de caos. O problema que se coloca é que ao trabalharmos desta forma as quantificações pouco importam, o que nos levará, a nós treinadores, à incerteza numérica daquilo que fazemos e que nos serve como argumento defensivo e/ou ofensivo da nossa posição.
Cordialmente.
GRG