A nova vaga de treinadores?
Olá a todos,
Mais uma vez apareço e escrevo este post que vem no decorrer duma conversa que tive com um colega que não é treinador, mas sim preparador físico.
Falávamos dos interesses de cada um em relação à modalidade na qual trabalhamos e, ele disse, e eu concordo, sendo que já havia reflectido sobre o tema, que alguns dos que novos treinadores são a última vaga de ex-jogadores mediáticos, com conhecimentos nos clubes, nos agentes FIFA, na comunicação social, ou seja em muitos agentes do futebol.
Ele nomeava Guardiola, Bakero, Ferrer, Julio Salinas e eu posso acrescentar Stoichkov, Laudrup, Schuster, para o caso de Espanha; Roy Keane, Stuart Pearce em Inglaterra; Paulo Bento, Paulo Sousa, Emílio Peixe, Rui Bento para Portugal e muitos outros que estarão espalhados por todos os países do mundo.
Há alguma coisa de errada nisto? Quanto a mim sim e não!!!
O convite para assumirem responsabilidades de treinador por parte de ex-jogadores mediáticos sempre foi um dado adquirido e porquê? Pelo conhecimento que têm do jogo? do meio? Nalguma destas razões residirá a escolha.
Ex-jogadores menos mediáticos também começam como treinadores, esses em equipas menos mediáticas.
Professores de Educação Física também começam como treinadores, mas há a tentativa de dirigi-los para preparadores físicos ou treinadores de jovens.
Então, o chegar ao mediatismo, que vem directamente relacionado com os altos níveis de rendimento que estão subjacentes no futebol terá que ver com o meio em que os sujeitos se relacionam. É normal isto na nossa sociedade? É concerteza, pois acontece em todos os sectores.
A meu ver, para se chegar a algum lado é ou por Status Cultural ou por Status Económico. Decerto que nos dois tipos de status haverão pontos positivos e negativos. Todavia, o segundo, é o que mais põe de lado os que pensam e reflectem sobre o seu mundo. Não quero com isto dizer que só a informação ajuda a chegar a algum lado pois o nascer para.... concerteza também ajuda.
Se a selecção deverá ser feita segundo estes princípios ? quanto a mim não. A selecção deverá ser feita de acordo com os perfis das pessoas, dos cargos que vão ocupar, das pessoas com quem se vão relacionar, de todo o meio envolvente, da identidade do clube.
Como assim não é, teremos de esperar pelas "chicotadas psicológicas" e muitas vezes uma atrás de outras.
Para terminar deixo no ar a pergunta - Será que quem escolhe os treinadores sabe porque os escolhe? Já os viu treinar? Já os viu liderar um processo? Já os viu construir uma unidade? Sabe o que pensa do jogo? Como gosta de jogar? Sabe a metodologia que utiliza? e por aí fora........
Esperando que esta ideia sirva para nos organizarmos, ou esperando que o tempo nos diga algo
deixo um Abraço
GRG
Mais uma vez apareço e escrevo este post que vem no decorrer duma conversa que tive com um colega que não é treinador, mas sim preparador físico.
Falávamos dos interesses de cada um em relação à modalidade na qual trabalhamos e, ele disse, e eu concordo, sendo que já havia reflectido sobre o tema, que alguns dos que novos treinadores são a última vaga de ex-jogadores mediáticos, com conhecimentos nos clubes, nos agentes FIFA, na comunicação social, ou seja em muitos agentes do futebol.
Ele nomeava Guardiola, Bakero, Ferrer, Julio Salinas e eu posso acrescentar Stoichkov, Laudrup, Schuster, para o caso de Espanha; Roy Keane, Stuart Pearce em Inglaterra; Paulo Bento, Paulo Sousa, Emílio Peixe, Rui Bento para Portugal e muitos outros que estarão espalhados por todos os países do mundo.
Há alguma coisa de errada nisto? Quanto a mim sim e não!!!
O convite para assumirem responsabilidades de treinador por parte de ex-jogadores mediáticos sempre foi um dado adquirido e porquê? Pelo conhecimento que têm do jogo? do meio? Nalguma destas razões residirá a escolha.
Ex-jogadores menos mediáticos também começam como treinadores, esses em equipas menos mediáticas.
Professores de Educação Física também começam como treinadores, mas há a tentativa de dirigi-los para preparadores físicos ou treinadores de jovens.
Então, o chegar ao mediatismo, que vem directamente relacionado com os altos níveis de rendimento que estão subjacentes no futebol terá que ver com o meio em que os sujeitos se relacionam. É normal isto na nossa sociedade? É concerteza, pois acontece em todos os sectores.
A meu ver, para se chegar a algum lado é ou por Status Cultural ou por Status Económico. Decerto que nos dois tipos de status haverão pontos positivos e negativos. Todavia, o segundo, é o que mais põe de lado os que pensam e reflectem sobre o seu mundo. Não quero com isto dizer que só a informação ajuda a chegar a algum lado pois o nascer para.... concerteza também ajuda.
Se a selecção deverá ser feita segundo estes princípios ? quanto a mim não. A selecção deverá ser feita de acordo com os perfis das pessoas, dos cargos que vão ocupar, das pessoas com quem se vão relacionar, de todo o meio envolvente, da identidade do clube.
Como assim não é, teremos de esperar pelas "chicotadas psicológicas" e muitas vezes uma atrás de outras.
Para terminar deixo no ar a pergunta - Será que quem escolhe os treinadores sabe porque os escolhe? Já os viu treinar? Já os viu liderar um processo? Já os viu construir uma unidade? Sabe o que pensa do jogo? Como gosta de jogar? Sabe a metodologia que utiliza? e por aí fora........
Esperando que esta ideia sirva para nos organizarmos, ou esperando que o tempo nos diga algo
deixo um Abraço
GRG